sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A CRÍTICA MARIA JOÃO MACHADO ANALISA FLORBELA ESPANCA



Tudo cai! Tudo tomba! Derrocada

Pavorosa! Não sei onde era dantes

Meu solar, meu palácio, meus mirantes!

Não sei de nada, Deus, não sei de nada!

Passa em tropel febril cavalgada

Das paixões e loucuras triunfantes!

Rasgam-se as sedas, quebram-se os diamantes!

Não tenho nada,Deus, não tenho nada!

Pesadelos de Insónia ébrios de anseio.

Loucura a esboçar-se, a anoitecer

Cada vez mais as trevas do meio seio!

Ó pavoroso mal de ser sozinha!

Ó pavoroso e atroz mal de trazer

Tantas almas a rir dentro da minha!...

A presença da mulher questionando o existencial em uma poema onde a reiteração reforça a imagem desejada. A tristeza surge na solidão emaranhando-se com as trevas.Um recolhimento onde o Deus surge apenas como um chamamento, porém o sofrimento mostra um destino doloroso.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

BIL HARP PUBLICA COM ÊNFASE SEU ENSAIO CRÍTICO

A ANTIARTE COM MUITO ALARDE PORÉM SEM CONTEÚDO
A preocupação em mudar os suportes tradicionais foi uma maneira que a grande maioria dos artistas plásticos optaram para serem chamados de contemporâneos. A opção pelo objeto teve uma adesão avassaladora. No início da década de 80, só se via o acrílico alaido a estenovo segmento. o Dada, a antiarte já tinha ficado um novo conceito que levaria de certa forma a destruição do espaço convencional. Marcel Duchamp, após concluir que jamais seria um pintor competente resolveu filosofar com a arte. Tanto quanto o seu predecessor Andy Wahrol, descobriu o quanto o campo da arte poderia ser invadido por "teórias" e especulaões e obter-se loccro fácil. Era o descartar da linguagem para compor um sistema onde a expressividade era, justamente não possuir uma linguagem. Em suma cada obra teria uma linguagem onde o domínio dos instrumentos matérias e instrumentais não seriam necessários. Aboliaria se a técnica, as referências, o estudo histórico da arte, para usar uma ferramenta mais fácil e de fácil: o "dizer" de cada um a seu bel prazer..
O objeto surge com intenção correta. Há registros de boas composições no objet trouvé surrealiata, porém o Surrealismo é um segmento importantíssimo que faz rupturas com a arte vigente e expande-se na literatura, cinema, teatro etc. O manifesto surrealista de André Breton ativou o pensamento, acolheu e seduziu intelectuais entre eles Luis Bunuel e Max Enest.
De fato o momento atual é por demais duvidoso, a imaginistica é inadeguada , a meta e o ganho imediato. Recentemente, em um projeto de pesquisa, nos arredores das galerias de New York pude visitar várias instalações para constatar a total passividade do espectador diante da chamada "arte contemporânea". Achavam bom mas não sabiam o porquê. Um dos espaços estavam abrigava uma exposição: várias bicicletas desmontadas, com peças ocupando aleatóriamente o espaço físico da galeria. Suspenso em um trapézio uma " atriz" balançava-se lendo textos de filosofos gregos. Colhendo co uma equipe para colher subsídios ficou claro que o mais importante era passar a impressão que compreendiam o que estavam vendo.
Alguns afirmam que Duchamp se inspirou nos cubistas. Ao contrario desta afirmação, a partir do momento que o artista pode mandar excutar a obra através de mandos a parte, na maioria das vezes desconhecendo a causa e os efeitos dos materias, significa que realmente, não há uma interração com a arte. Ser novo não é ser alienado e a experiência e os questionamentos são sempre bem vindos. Conhecer a teória do caos não significa ter total desdém com a vida e com a natureza.
Bill Harp - 29 de maio de 2010 - New York Tradução: Justinée Jeff

segunda-feira, 31 de maio de 2010

OSCAR WILDE UN DOS MAIS BRILHANTES ESCRITORES CONDENADO POR SER HOMOSSEXUAL

ÓSCAR WILDE: EL PECADO DE SER HOMOSEXUAL
Hace 115 años, el escritor, poeta y dramaturgo Óscar Wilde fue condenado en la puritana Inglaterra victoriana. La sentencia de dos años de prisión y trabajos forzados fue dictada luego de un famoso juicio en el que el escritor fue acusado de "indecencia grave" por actos homosexuales. Al cumplir la condena, Wilde abandonó el Reino Unido y se exilió en Francia donde murió en 1900, empobrecido, enfermo y solo.

Wilde fue condenado por sostener una relación homosexual con el joven aristócrata lord Albert Douglas, misma que fue denunciada por el marqués de Queenberry, padre de su amante, quien originalmente fue acusado de difamación por Wilde. El juicio dio un giro inesperado centrándose en la vida privada del escritor y el 27 de mayo de 1895 fue sentenciado a pesar de las peticiones de clemencia efectuadas por sectores liberales de la sociedad.

En su defensa legal, Wilde definió su amor como “la más bella y noble forma de afecto”. Se le atribuye al escritor haber enunciado la frase: “Amor que no se atreve a pronunciar su nombre”, pero en realidad esta proviene del poema “Two Loves” (Dos amores), de Abert Douglas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O RISCO DA GLOBALIZAÇÃO

A Globalização sempre existiu, basta lembrarmos de Hollywood, e para entender que este fenômeno (ou praga). A globalização é um produto Made in USA, que tomou força graças ao advento da Internet (pela Microsoft).

Vejamos alguns perigos da globalização na construção da nova sociedade do século XXI. O fato é que alguns artistas insistem sem nenhum suporte e afirmam inconseguentemente que não existe a arte autoctone ou seja que identifique países, raças e continentes. Le critic d' Art 2010 trata desse assunto com estudos sérios de pesquisadores e mostra que permanece o que possui uma referência cultural.


domingo, 28 de março de 2010

OS MONUMENTOS PORTUGUESES ESTÃO MAIS CAROS


O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) anunciou esta sexta-feira que o preço dos bilhetes de entrada nos monumentos e locais geridos por si vai sofrer aumentos entre os 0,50 cêntimos e os 1,5 euros.
Os novos valores que deverão entrar em rigor já na quinta-feira da próxima semana são uma “actualização de preços”, segundo fonte do IGESPAR disse à agência Lusa.

Assim e de acordo com a nova tabela de preços, as entradas para o Panteão Nacional irão custar 2,5 euros, para os Mosteiros de Alcobaça e da Batalha e para o Convento de Cristo vão passar a custar 6 euros e para o Mosteiro dos Jerónimos 7 euros.

A visita à Torre de Belém custará a partir de quinta-feira 5 euros enquanto os ingressos para o Parque Arqueológico do Vale do Côa vão sofrer o aumento máximo de 1,5 euros, passando a custar 8,5 euros.

A mesma fonte informou que estão a ser estudadas novas condições de ingresso nos monumentos por parte de grupos “no sentido da salvaguarda do respectivo monumento e até da melhoria das condições de usofruto” do mesmo.

Em Abril do ano passado o antigo director do IGESPAR, Elísio Summavielle, disse à agência Lusa que pretendia limitar o número de visitantes por dia ao Mosteiro dos Jerónimos com o objectivo de garantir a conservação do monumento, à semelhança do que já se faz em Espanha e na França.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

ARTE E O CONSUMO - BREVES PALAVRAS

A Arte e o Consumo - Breves Palavras

"A imagem pode trazer efeitos que mudem padrões e mostrem sinais de rupturas? Acredito que seja a fotografia neste século XXI que estabeleça entre o público e a “nova obra de Arte” um início primado da imagem. Ela é mais rápida como são as mudanças de hoje. Ela vai mais além do cinema e da televisão e participa diretamente de processos dinâmicos como o vídeo e a internet como elemento de suporte. O computador é um instrumento que serve a Arte, sabendo usá-lo, visto que a escrita passa a ser elemento constante da nova visualidade. Entre imagem e texto fontes de informações podem estar contidas para criar o que chamo de um “encaixe” e com isso verificamos um elo entre imagem e texto.
O que devemos ter consciência como espectador e àqueles que estão inseridos como estudiosos e críticos de Arte é que o poder aparece, surge com um ponto infeccioso, nevrálgico dentro de uma organização. Daí o cuidado para não resvalar em uma passividade que esses poderes podem exercer, incentivando o ócio e a domesticação da imagem em função de um consumo doentio. È preciso, pois, evitar que a imagem seja vista somente através da sua corporificarão estética.
Várias mortes são anunciadas nesse início de Século entre elas a da literatura, e esse anúncio é feito sem dúvida pelas mesmas fontes de opressão que denigrem, desvirtua tiram a vigor e o conteúdo da imagem, portanto trabalham contra o incentivo da fotografia e dos seus canais atrelados a uma universalidade estética visual. O anúncio que fomenta o fim de uma expressão é déspota e atende a um forte grupo que possuem interesses.
A Arte não pode ser desvinculada da ação social e esta observa os meios de comunicação. Ir de encontro à banalização é também identificar corretamente o conceito de universal para não participar de uma generalização conceitual errônea de interesse de um capitalismo raso e obscuro que permace em todos os setores ativo impedindo as transformações participativas desejadas. "
Maria João Machado

sábado, 16 de janeiro de 2010

FUTURO LIVRO DO CRÍTICO BILL HARP FALA DA FRAGILIDADE DA ARTE E DO PENSAMENTO EXCLUSO NO SÉCULO XXI

"Tão antiga quanto a humanidade é a necessidade de dar sentido ao real. Dramatizamos uma série de eventos impessoais empregando o exagero, ironia, inversão: ferramentas dramaturgicas que lhes conferem significado emocional. É assim numa banal descrição meteorológica como numa narração futebolística. Ela é mitológica e provida de princípio/meio/fim.A descontextualização espacio-temporal que o filme nos oferece é uma atitude: a negação dos artifícios do drama que torna o futebol um produto inteligível, logo consumível."
Valendo de uma pesquisa séria e absorvente Bill Harp pesquisa textos de conteúdo e ouve críticos expressivos do circuito da arte. Lendo parte deste projeto editorial dei um mergulho importante na pesquisa sobre massificação da arte.

sábado, 2 de janeiro de 2010

JOSÉ MARIA MEJHIAS:INTER FERÊNCIA AO LADO DA PÁGINA

SE EU PUDESSE PROPOR
EIS NOS PROCURANDO ENTENDER.
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J.M.MEJHIAS