quinta-feira, 3 de junho de 2010

BIL HARP PUBLICA COM ÊNFASE SEU ENSAIO CRÍTICO

A ANTIARTE COM MUITO ALARDE PORÉM SEM CONTEÚDO
A preocupação em mudar os suportes tradicionais foi uma maneira que a grande maioria dos artistas plásticos optaram para serem chamados de contemporâneos. A opção pelo objeto teve uma adesão avassaladora. No início da década de 80, só se via o acrílico alaido a estenovo segmento. o Dada, a antiarte já tinha ficado um novo conceito que levaria de certa forma a destruição do espaço convencional. Marcel Duchamp, após concluir que jamais seria um pintor competente resolveu filosofar com a arte. Tanto quanto o seu predecessor Andy Wahrol, descobriu o quanto o campo da arte poderia ser invadido por "teórias" e especulaões e obter-se loccro fácil. Era o descartar da linguagem para compor um sistema onde a expressividade era, justamente não possuir uma linguagem. Em suma cada obra teria uma linguagem onde o domínio dos instrumentos matérias e instrumentais não seriam necessários. Aboliaria se a técnica, as referências, o estudo histórico da arte, para usar uma ferramenta mais fácil e de fácil: o "dizer" de cada um a seu bel prazer..
O objeto surge com intenção correta. Há registros de boas composições no objet trouvé surrealiata, porém o Surrealismo é um segmento importantíssimo que faz rupturas com a arte vigente e expande-se na literatura, cinema, teatro etc. O manifesto surrealista de André Breton ativou o pensamento, acolheu e seduziu intelectuais entre eles Luis Bunuel e Max Enest.
De fato o momento atual é por demais duvidoso, a imaginistica é inadeguada , a meta e o ganho imediato. Recentemente, em um projeto de pesquisa, nos arredores das galerias de New York pude visitar várias instalações para constatar a total passividade do espectador diante da chamada "arte contemporânea". Achavam bom mas não sabiam o porquê. Um dos espaços estavam abrigava uma exposição: várias bicicletas desmontadas, com peças ocupando aleatóriamente o espaço físico da galeria. Suspenso em um trapézio uma " atriz" balançava-se lendo textos de filosofos gregos. Colhendo co uma equipe para colher subsídios ficou claro que o mais importante era passar a impressão que compreendiam o que estavam vendo.
Alguns afirmam que Duchamp se inspirou nos cubistas. Ao contrario desta afirmação, a partir do momento que o artista pode mandar excutar a obra através de mandos a parte, na maioria das vezes desconhecendo a causa e os efeitos dos materias, significa que realmente, não há uma interração com a arte. Ser novo não é ser alienado e a experiência e os questionamentos são sempre bem vindos. Conhecer a teória do caos não significa ter total desdém com a vida e com a natureza.
Bill Harp - 29 de maio de 2010 - New York Tradução: Justinée Jeff