quarta-feira, 29 de outubro de 2014

BRASIL UM DOS PAÍSES MAIS VIOLENTOS DO MUNDO

Os dados vergonhosos da violência: homicídios voltam a superar marca dos 50 mil; SP segue com a mais baixa taxa (confiável) de mortes; violência na Bahia, maior estado governado pelo PT, continua alarmante

Já começam a circular os dados do 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O site do Fórum ainda não traz o relatório completo, que, segundo entendi, estará no ar nesta terça. Mas já dá para fazer algumas considerações. O levantamento traz os números da violência no Brasil em 2012. Atenção! O país voltou a superar a marca dos 50 mil homicídios: 50.108, contra 46.177  em 2011. A taxa de mortes violentas subiu de 24 por 100 mil habitantes para 25,8. 
Aqui e ali, já noto, tenta-se forçar a mão e fazer de São Paulo o dado, vamos dizer, negativo do levantamento. Em 2012, com efeito, houve um aumento de número de homicídios no Estado: de 4.193 para 4.936. Pois é… Ocorre que o Estado segue sendo, segundo dados do próprio governo federal, o SEGUNDO EM QUE MENOS SE MATA NO PAÍS EM NÚMEROS RELATIVOS — vale dizer: que leva em conta o tamanho da população: 12,4 homicídios por 100 mil. Só perderia para o Amapá, com 10,4. Ocorre que o anuário distingue dados de alta confiabilidade — como os de São Paulo — dos de “baixa confiabilidade”, como os do Amapá. Assim, entre os estados em cujas estatísticas se pode confiar, São Paulo ainda é o que apresenta a menor taxa de homicídios.
Tão logo os quadros estejam disponíveis, eu os publico aqui. Por enquanto, fiquem com alguns números. Houve um aumento do número absoluto de homicídios e da taxa em 16 das 27 unidades da federação: Amapá (210,9%); Pará (188,1%);  Piauí (47,2%); Ceará (31,2%); Goiás (26,2%); Acre (22,3%); Sergipe (18,2%);  São Paulo (14%);  Rio Grande do Sul (13,1%); Rio Grande do Norte (11,2%);  Tocantins (9,9%); DF (9,9%); Minas Gerais (8,4%); Maranhão (3,4%); Rondônia (0,8%) e Roraima (14,3%).
A Bahia
Dilma prometeu uma verdadeira revolução na segurança pública. Anunciou que a experiência das UPPs no Rio de Janeiro se espalharia Brasil afora — não disse como faria. Só anunciou o milagre. O PT governa o estado mais populoso do Nordeste, o quarto do país: só perde para São Paulo, Minas e Rio (por pouco). Jaques Wagner está no sétimo ano de mandato. A violência no Estado segue sendo escandalosa, estupefaciente.
Com mais de 42 milhões de habitantes, São Paulo registrou 5.180 mortes violentas (latrocínios, homicídios e lesão seguida de morte). Com pouco mais de 15 milhões, houve 5.764 ocorrências na Bahia. Assim, a taxa por 100 mil habitantes no Estado governado por Jaques Wagner situa-se entre as maiores do país: 40,7 por 100 mil, contra 12,4 de São Paulo. 
“Por que falar da Bahia? Só para pegar no pé do PT?” Não! Só para ser óbvio. Os petistas prometeram, na disputa eleitoral, dar uma resposta eficaz à segurança pública. Dilma, reitero, anunciou uma  revolução na área. Wagner governa o estado, diz, em parceria com o governo federal e PRATICAMENTE SEM OPOSIÇÃO. A Bahia é um estado rico, mas que concentra um grande número de pobres; tem à sua disposição tudo o que pode oferecer a modernidade, mas também bolsões de atraso. É uma boa síntese do Brasil. Ali os petistas poderiam demonstrar a sua expertise na área. Em vez disso, nos sete anos de governo do partido, a violência explodiu.
Os nefelibatas ficarão furiososOs tempos andam hostis aos fatos. Vejam estes dados sobre número de presos por 100 mil habitantes:
São Paulo – 633
Bahia – 134
Alagoas – 225
Agora vejam as taxas de homicídios por 100 mil desses mesmos estados:
Alagoas – 62
Bahia – 40,7
São Paulo – 12,4

domingo, 6 de outubro de 2013

O ESCRITOR JOSÉ RUEM FONSECA , NO QUE PESA SOBRE SUA FIGURA, COMO COLABORADOR DO GOLPE MILITAR NO BRASIL. LANÇA SEU NOVO ROMANCE.


Aos 86 anos, o escritor Rubem Fonseca figura no topo da lista dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea. Ao lado de outro também grande, o curitibano Dalton Trevisan, Zé Rubem, como é conhecido pelo círculo restrito de amigos, construiu uma fama de recluso: nega-se a conceder entrevistas, não aprecia ser fotografado e, quando identificado em suas caminhadas “criativas” pelo bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, costuma dizer que “não, ele não é Rubem Fonseca, é Ruy Castro”. Sobre a sua biografia e vida pessoal, pouco se sabe. Agora, uma pequena novela inédita, “José” (Nova Fronteira), vem à luz e tudo indica que o escritor que odeia falar de si próprio anda com propensões a memorialista. Como no título do livro, Rubem Fonseca se chama mesmo José. Como o personagem, descrito em terceira pessoa, ele é descendente de imigrantes portugueses, nasceu em Juiz de Fora e foi para o Rio aos 8 anos de idade. Também como o protagonista de sua história, estudou advocacia, foi comissário de polícia, tornou-se um escritor – e famoso: o do livro lembra encontros com a autora americana Susan Sontag e viagens a prêmios literários internacionais. Todas essas coincidências levam a crer que o autor esteja falando de seus anos de formação. Mas ainda assim, Rubem Fonseca mantém o mistério em torno da criatura que parece ser ele próprio e cujas andanças por um Rio de Janeiro hoje inexistente ganha às vezes ares de ficção. Ou seja, sempre que o leitor acredita que tudo o que está sendo dito é verdade, na sequência um engenhoso procedimento literário lança dúvida e coloca tudo a perder. 

Assim é Rubem Fonseca, que em sua nova obra, editada simultaneamente à coletânea de contos “Axilas e Outras Histórias Indecorosas”, se mantém fiel ao pensamento do poeta russo americano Joseph Brodsky, para quem a verdadeira biografia de um escritor está contida em seus livros. Essa frase aparece na seção de seu site dedicada à sua trajetória, que presenteia o leitor com apenas cinco linhas, secas e diretas como o estilo do autor. Foi nesse site, aliás, que Fonseca começou a esboçar “José”. Viciado em internet, que usa inclusive para conversar com amigos escritores como João Ubaldo Ribeiro, ele publicou partes da obra entre 2004 e 2005. Agora, ela ganha forma acabada. Num jogo de esconde-esconde, o leitor se depara com passagens que caberiam bem a um menino nascido numa família dada a modernidades – a mãe teria sido a primeira mulher a fumar e a dirigir um carro em Minas Gerais e o seu pai teria batizado o seu negócio, uma loja que vendia de “alfinetes a automóveis”, de Paris n’América. O garoto, que teria aprendido a ler sozinho, vivia, aliás, em Paris – os livros em que mergulhava eram todos de procedência francesa, nada para crianças de sua idade. E isso é verdade.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

SUCATA URBANA VIRA OBRA DE ARTE


O artista Wim Delvoye, inspirado pelo movimento artístico Art Nouveau, cria verdadeiras obras de arte com pneus. Utilizando talha e ferro de solda, Delvoye consegue  ultrapassar a resistência do material, esculpindo manualmente cada uma de suas obras. O resultado é incrível!
Para desenvolver o trabalho, o artista escolhe cada pneu baseando-se em seu tamanho, espessura, textura e diâmetro. O material, que antes era sucata, vira arte, com a proposta de mostrar um elemento pesado como o pneu, juntamente com a leveza do trabalho, que lembra renda.

domingo, 1 de abril de 2012

O BALNEÁRIO BÚZIOS NO BRASIL SUJO E REPLETO DE CAMELÔS. NÃO VALE A PENA IR. COMENTÁRIOS NEGATIVOS CHEGAM A TODO O MUNDO. UMA VERGONHA.

A desordem urbana contribuiu muito para a queda das vendas. Na Orla Bardot, o faturamento chega a ser 50% menor em comparação a 2011. A concorrência com ambulantes é desigual. Muitos vendem os mesmos produtos das lojas. Uma coisa é artesanato. A outra é produto industrializado — denuncia o presidente da Associação Comercial de Búzios, Salviano Martins Leite.
O comerciante José Wilson Barbosa, presidente do Memorial Brigitte Bardot engrossa o coro de críticas.
— Em dezembro, tive um prejuízo de R$ 140 mil. Demiti metade dos funcionários e passei a fazer promoções. Estou liquidando mercadorias para fazer caixa — disse José Wilson.
A polêmica com os ambulantes decorre do fato de que, no início de 2009, um decreto municipal ter limitado a 14 o número de vendedores de artesanato na Orla Bardot. Para permanecer no local, eles tiveram que fazer uma prova de habilidade específica. Como não havia vaga para todos, os ambulantes remanescentes que provaram trabalhar com artesanato foram remanejados para uma rua paralela à orla da cidade. E assim permaneceram por quase três anos.
Camelôs voltam ao antigo ponto
No fim do ano passado, os ambulantes que haviam saído voltaram a ocupar a orla. Em meio aos antigos ambulantes, apareceram novos camelôs. No mês passado, num único fim de semana, os comerciantes contaram mais de 50 barracas. Hoje, são cerca de 30, mas ainda acima do limite legal. Para comerciantes, houve um relaxamento da fiscalização porque 2012 é ano eleitoral.
Nesse último verão os turistas sairam decepcionados do ex famoso balneário. A má fama já se espalhou por todo mundo. Deixou de ser um paraíso para figurar entre as piores referências como lazer e segurança. Uma vergonha.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

OS CRÍTICOS VICENTE DE PERCIA E JOSÉ MARIA MEJHIAS COMENTAM A FOTOGRAFIA COMPUTADORIZADA / NOVOS RUMOS NA ARTE

" A política cultural da Suíça recebeu um impulso com o parlamento aprovando um orçamento de 669,5 milhões de francos (US$ 742 milhões) a serem gastos em quatro anos.
O plano é 31,6 milhões a mais que o orçamento proposto pelo governo e aumentará significativamente o financiamento do cinema e da proteção do patrimônio, principalmente dos monumentos.
Mas para um dos principais organismos culturais da Suíça, o Pro Helvetia, foi negado financiamento adicional apesar de seu argumento de que recebera novas missões como o apoio à fotografia e às artes digitais. Com a definição do orçamento da cultura para 2012-2015, é a primeira vez que o Governo e o Parlamento lançam uma política conjunta de quatro anos de apoio às atividades culturais, resultado da introdução da nova lei de promoção cultural, que entra em vigor a partir de janeiro. “É realmente o início de uma política cultural conjunta”, declarou à swissinfo.ch Jean-Frédéric Jauslin, diretor da Secretaria Federal de Cultura. Com a nova lei, as autoridades federais terão mais contato com as atividades culturais, trabalhando mais estreitamente com os cantões e os municípios, que são tradicionalmente na Suíça, os principais responsáveis do apoio à cultura.
Envolvimento político
Além de concordar em aumentar o financiamento para o cinema e a proteção do patrimônio cultural e monumentos em um total de 30 milhões de francos, o parlamento também aposta em projetos locais menores. O Museu do Esporte de Basileia receberá, por exemplo, 600 mil extra, e o Museu Alpino Suíço, em Berna, 500 mil. O diretor da Pro Helvetia, Pio Knüsel disse que, enquanto havia diferenças claras entre os conceitos culturais da esquerda e da direita, era legítimo que o Parlamento debatesse o papel das organizações culturais que, no caso da Pro Helvetia, é inteiramente financiado pelo contribuinte. “O problema é que temos muitas novas tarefas, como o apoio à fotografia ou às artes digitais da Suíça, mas o parlamento não nos concedeu um orçamento proporcional e esta é a grande luta que vem acontecendo”, disse Knüsel, acrescentando que a organização é, efetivamente, refém dos caprichos do parlamento. Para a antropóloga Florence Graezer Bideau, professora da Escola Politécnica Federal de Lausanne, a definição do orçamento federal para a cultura perdeu a oportunidade de abrir um debate público sobre a cultura suíça. "


Percia e Mejhias colhendo informações sobre a arte da fotografia, atentos a inserção da mesma no circuito internacioanal da arte com a demanda e presença significante atual, escreveram uma série de ensaios sobre: "Os questionamentos e novos rumos da fotografia". Para Vicente de Percia o termo: " antifotografia" usado por estudiosos do ramo não condiz com o significado que o termo direciona o leitor e tão pouco com aceitação do grande público para esta arte.

sábado, 6 de agosto de 2011

JORGE AMADO REASCENDE O ENTUSIAMO DA LITERATURA BRASILEIRA

O facto de não haver maior entrosamento entre os editores da língua portuguesa, prejudica o interesse e a divulgação de escritores importantes. O idioma português é falado por um relevante números de pessoas e cada vez mais desperta interesse na literatura seus temas. A omissão da crítica e até de acadêmicos denunciam um patrulhamento em direccionar o que é bom. Os imortais das academias, também não conseguem se distanciar dos chamados autores consagrados, torna-se pois, mais fácil falar nos legitimados. Se percebem bem, mesmo no caso de Jorge Amado que deveria ter ganho o Nobel de literatura, há um afastamento claro e imcompreensível. Por sorte o cinema brasileiro presenteou a todos com : " Dona Flor e Seus Dois Maridos", faz muito tempo.

No dia 6 de Agosto de 2001 morreu o escritor brasileiro Jorge Amado, que levou o sabor, os mitos e a sensualidade do Brasil para todo o mundo com títulos como "Gabriela, Cravo e Canela" e "Dona Flor e Seus Dois Maridos". Nascido em 10 de agosto de 1912 - ano que vem o país celebrará seu centenário - em Ferradas, na Bahia, Amado foi traduzido para 42 idiomas e seus mais de 30 livros publicados o transformam no escritor mais universal do Brasil.

terça-feira, 29 de março de 2011

DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA

Cinco esculturas do período asteca são encontradas no México Fragmentos em pedra decoravam Templo Maior na capital do país.Maior peça possui o formato de um crânio e tem 88 cm de comprimento. Arqueólogos encontraram cinco figuras de pedra no centro histórico da capital do México – onde antigamente existia a cidade asteca de Tenochtitlan –, perto da Catedral Metropolitana, segundo divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História do país (INAH). As peças decoravam as fachadas do Templo Maior, uma das principais construções do império asteca, entre os anos 1.325 e 1.521 da Era Cristã. O material foi achado durante escavações pelo Programa de Arqueologia Urbana mexicano em uma fossa de 12 metros por 7 metros de área. As cinco esculturas foram esculpidas em pedra vulcânica. A maior delas possui o formato de um crânio, com 88 centímetros de comprimento e 44 centímetros de altura. No local da vala onde foram encontradas as figuras existia um piso, que teria sido destruído pelos astecas para criar um depósito para itens arquitetônicos. Crânio com 88 cm de comprimento é uma das figuras encontradas pelos arqueólogos mexicanos no centro histórico da capital, segundo informou o INAH