domingo, 28 de fevereiro de 2010

ARTE E O CONSUMO - BREVES PALAVRAS

A Arte e o Consumo - Breves Palavras

"A imagem pode trazer efeitos que mudem padrões e mostrem sinais de rupturas? Acredito que seja a fotografia neste século XXI que estabeleça entre o público e a “nova obra de Arte” um início primado da imagem. Ela é mais rápida como são as mudanças de hoje. Ela vai mais além do cinema e da televisão e participa diretamente de processos dinâmicos como o vídeo e a internet como elemento de suporte. O computador é um instrumento que serve a Arte, sabendo usá-lo, visto que a escrita passa a ser elemento constante da nova visualidade. Entre imagem e texto fontes de informações podem estar contidas para criar o que chamo de um “encaixe” e com isso verificamos um elo entre imagem e texto.
O que devemos ter consciência como espectador e àqueles que estão inseridos como estudiosos e críticos de Arte é que o poder aparece, surge com um ponto infeccioso, nevrálgico dentro de uma organização. Daí o cuidado para não resvalar em uma passividade que esses poderes podem exercer, incentivando o ócio e a domesticação da imagem em função de um consumo doentio. È preciso, pois, evitar que a imagem seja vista somente através da sua corporificarão estética.
Várias mortes são anunciadas nesse início de Século entre elas a da literatura, e esse anúncio é feito sem dúvida pelas mesmas fontes de opressão que denigrem, desvirtua tiram a vigor e o conteúdo da imagem, portanto trabalham contra o incentivo da fotografia e dos seus canais atrelados a uma universalidade estética visual. O anúncio que fomenta o fim de uma expressão é déspota e atende a um forte grupo que possuem interesses.
A Arte não pode ser desvinculada da ação social e esta observa os meios de comunicação. Ir de encontro à banalização é também identificar corretamente o conceito de universal para não participar de uma generalização conceitual errônea de interesse de um capitalismo raso e obscuro que permace em todos os setores ativo impedindo as transformações participativas desejadas. "
Maria João Machado