domingo, 26 de julho de 2009

A CRÍTICA MARIA JOÃO MACHADO CONCEITUA ,EM VISÃO MINIMALISTA,A FUNÇÃO DO ESCRITOR.

A questão que envolva o escritor como algo mais que um escritor é um dos assuntos abordados por Deleuse.Até que ponto a individualidade do escritor aliada a sua identidade,interfere na escrita?A meu ver os múltiplos encaminhamentos do texto são instrumentos da sua tarefa,ou seja existem outros segmentos capazes de formatar e induzir uma personalidade.Cabe a nós ressaltar a questão da subjectividade integrada à produção.O descartar de uma automação por parte do escritor requer viabilizar a questão do desejo no registro social,com essa afirmação não se pode descartar a subjectividade como elemento ligado à colectividade.Há pois,fatos ou actos que apontem para o individuo e com eles a experimentação da vida.
Deleuse afirma que o escritor é minoritário quando exerce sua função luta por transformações.A obra literária existe a partir do momento que ela reflicta a junção com outras coisas e conseguentes embates.fomentar um contagio é fazer parte de uma minoria,uma minoria não vem já feita,ela está atrelada a posturas sociais diferenciadas.